A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





12 setembro 2008

No Brasil, como em Portugal

(Recebido por e-mail) Abraço Amigo Virgílio!

3 comentários:

Anónimo disse...

Não colocando minimamente em causa a nobre profissão de Professor, uma vez que no meu tempo ainda se respeitavam os Professores e os n/ Pais quando eles lhes faziam queixa ainda nos castigavam (agora tiram satisfações...), só não concordo com a referência aos vencimentos. Embora não seja a minha área profissional, julgo que os vencimentos são acima da média nacional com excepção dos novos Professores. Ou seja, o que me parece incorrecto é a diferença de ordenado que existe entre os Profissionais que leccionam há alguns anos e os que começam de novo. Não sei se este ideia é correcta, mas é o que tenho ouvido a algumas pessoas conhecidas.

Por outro lado, é óbvio que o futuro do País passa pelas v/ mãos e por tudo o que têm que passar para aturar algumas bestas (alunos/pais) vos dê o direito de achar que ganham pouco e (isso sim) que não têm o devido reconhecimento por parte, por exemplo, da Assembleia da República.

JPG disse...

Ora é isso mesmo.

Um professor no topo da carreira, receberá cerca de 2000€ líquidos, o equivalente a um enfermeiro, bem abaixo de militar licenciado, um médico ou juíz mas acima de outros licenciados.

Já o grande fosso entre o início e o fim... a título de exemplo, no meu 1º ano de serviço, recebia 80 contos (+/-400€), embora já fosse licenciado e tivesse turmas a meu encargo.

Os 3 últimos escalões da carreida docente (agora apenas acessíveis aos professores titulares), representam cerca de 1000€ ilíquidos.

Por aqui dá para ver a diferença entre o meio da carreira e os escalões de topo.

Como se a partir dos 25 anos de serviço (aprox. 50 anos de idade) é que necessitamos de mais dinheiro, depois de estarmos a leccionar perto de casa, filhos criados...

Uma melhor distribuição dos escalões mostraria respeito e valorizava a profissão docente, que noutras culturas como a japonesa, por exemplo, apenas "escolhe" os melhores.

Em Portugal o ensino funcionou durante muitos anos como o "escape" de quem não arranjava mais nada. Agora paga-se essa factura, a classe e a sociedade.

Penso eu de que...

Anónimo disse...

Ainda te digo mais, conheço aqui na minha zona de trabalho duas Professoras do Primeiro Ciclo que se reformaram com 50 e poucos anos e que vão auferir uma reforma a rondar os 2000 €. E quando nós chegarmos à idade da reforma, o que se vai passar?
Agora vejo aqui a reforma dos velhinhos e não sei como vivem com tão pouco, e quando formos nós? Vamos indo...