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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





18 março 2009

Sócrates é ridículo!!!

O Primeiro-ministro defendeu a "necessidade de um sindicalismo livre de tutelas partidárias para o melhor desenvolvimento do país".
Ora, parece-me que esta frase é acertada e concordo com ela.
Mas… não é que foi proferida no 5º congresso da Tendência Sindical Socialista da UGT, onde felicitou o militante socialista João Proença pela sua reeleição como Secretário-geral da UGT.

Se fosse honesto, não deveria ter defendido a necessidade de um sindicalismo livre de tutelas partidárias (menos do PS)?
Já agora, para que serve um sidicato que ande sempre de braço dado com um governo de maioria???

3 comentários:

Anónimo disse...

O sindicalismo, um movimento ou uma instituição?
O problema do nosso país é que temos políticos nas instituições sindicais.
O sindicalismo é um movimento politico, mas não partidário, com fortes razies na classe operaria, que lutam pelos seus direitos.
Em Portugal os partidos políticos mandam a arraia miúda para as instituições para puderem manipular a seu belo prazer, os casos mais notórios são a CDU e o PS.
Enquanto os partidos manobrarem os sindicatos,a classe trabalhadora vai ganhar pouca.
Já para não falar das regalias dos lideres sindicais....

JPG disse...

Em Portugal assiste-se a uma promiscuidade entre sidicatos, organismos públicos e semi-públicos e partidos políticos.

De uma maneira geral todos têm que ser conotados com algum partido, caso contrário, as dificuldades aumentam.

Os valores humanos e a competência são deixados para segundo plano.

Até quando...

Anónimo disse...

As dificuldades aumentam, então como bons portugas, vamos pelo caminho mais fácil!
Mete-mos um lider com ligação ao partido x ou y, que com as vias do costume (factor C) vai dando umas migalhas para manter os trabalhadores calados, quando o governo é da outra cor, não se conhece a palavra negociar e toca a ir para a rua de bandeirolas na mão.