A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





25 setembro 2009

Zandinga

PSD - 31 a 34
PS - 30 a 33
BE - 10 a 13
CDS - 8 a 11
CDU - 8 a 11
Não acredito em sondagens porque me custa muito a crer que os portugueses dêem o seu apoio a personalidade com percurso pessoal e profissional tão trapalhão, onde a cada passo nos deparamos com bizarrias e originalidades mal explicadas, incongruentes, que não se passam com mais ninguém.
Porque não acredito que os portugueses sustentem quem anda a prometer o que já prometeu e não cumpriu, quem invariavelmente se desculpa dos seus erros e omissões com a actuação dos anteriores governos, daqui até Salazar, quando o que está em causa é avaliar o seu governo.
Eu não acredito que os portugueses amparem quem lhes rapou as pensões, lhes aumentou os impostos, quem gasta e pretende gastar à larga o dinheiro dos contribuintes e o que o país não tem, quem fecha os serviços, promove o despovoamento do interior, encerra unidades de saúde e acaba com as maternidades, apresentando como único feito o aumento dos partos em ambulâncias na berma das estradas, a permissão do aborto a pedido e pago pelo contribuinte, e a instauração do direito ao repúdio do cônjuge.
Não acredito que os portugueses ofereçam o voto a quem perseguiu os professores, os magistrados, os médicos, enfermeiros, farmacêuticos, agricultores, polícias, militares, funcionários públicos em geral, empresários independentes, jornalistas independentes, jornais e televisões de que não gostava.
Não acredito que os portugueses se deixem levar pela política espectáculo da oferta nunca muito bem explicada (nem a sua suspensão) de computadores carregados de erros, pelos floreados discursos na inauguração de empresas carregadas de benefícios estatais que se perdem em insolvências rápidas ou pela colocação de primeiras pedras que apodrecem à espera das segundas.
Não acredito que os portugueses protejam quem tanto desprotegeu a economia, o emprego, os serviços, a agricultura e deixa o país de rastos e carregado de dívidas que promete aumentar, bem como os impostos.
Não acredito ainda que os portugueses perdoem quem foi tão arrogante, autoritário, ríspido e desagradável até levar a paulada das Europeias nem que acreditem na súbita e aparente mudança de personalidade do lobo tornado cordeiro.
Eu não acredito que os portugueses aplaudam semelhante personagem.
Não acredito em sondagens, apenas nas eleições de domingo.

4 comentários:

Anónimo disse...

As sondagens, raramente tem falhado mas. cada um pensa à sua maneira.

Agora que a coisa vai ficar mais difícil, disso não tenhamos dúvidas porque depois, muitos cães e cadelas a um osso dá sempre guerra e é aí que a porca torce o rabo.

A partir do dia 28 Portugal e todos nós que tanto esmifrados somos mais sugados vamos ser.

Neste país não existe gente competente para o saber governar.

Cambada de ladrões, corruptos e mamões é o que esta xoldra política toda é.

Nota final:

Pelo que acompanho em toda a imprensa etc., não acredito neste resultado do Zandinga.

Depois se verá!..

Anónimo disse...

Lá estaremos com a fé de que isto pode mudar e o único voto útil para o tirar do Governo é no PSD.

Vamos!!!

Anónimo disse...

Olha que esse porco hoje apareceu em directo no telejornal da TVI. Como é que é possivel?!

Anónimo disse...

Anónimo disse...

Lá estaremos com a fé de que isto pode mudar e o único voto útil para o tirar do Governo é no PSD.

Vamos!!!

25 Setembro, 2009 23:36

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O único voto útil é no PSD?

Repito:

Voto útil no PSD?

Será que quem fala assim anda a dormir?

Não levámos já com eles em cima e foi o que se viu?

Porque não dizer que o voto útil será no BE?

Tirar de lá o Aldrabão para meter lá uma escória que só olhava para a classe rica e aí começou o princípio da miséria que hoje abunda por este país fora, então mais vale votar em branco.

PSD NUNCA - Haja consciência para tal.