Este ano lectivo 700 escolas já não abriram e para o ano serão mais algumas centenas que vão encerrar por não terem 21 alunos. Os mega-agrupamentos vão continuar a ser aplicados, ou seja, o Director da escola EB1 de Ribeira de Frades ou da EB2/3 de Taveiro, pode estar no D. Duarte (perfeitamente conhecedor da nossa realidade, claro está). Mas os pais e a sociedade em geral não se importam que a vida nas aldeias fique mais triste, os projectos educativos sejam adulterados, as direcções das escolas nem conheçam 10% dos alunos ou as escolas sejam descaracterizadas. Entretanto, estas medidas visam poupar nos ordenados dos professores, levando mais alguns milhares para o desemprego (ou seja, sofrem os alunos, as famílias, os docentes e funcionários não docentes). Se fossem tão "manipuláveis" como nos 80 colégios privados, (levaram caixões, dormiram na escola, andam com papéis S.O.S. nos carros e nas lapelas, enfim, só falta imolarem-se pelo fogo, como na Tunísia), os pais que têm filhos no ensino público, já se tinham mudado para as escolas e viviam lá, sempre poupavam na renda...
Sem comentários:
Enviar um comentário