A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





13 março 2011

Eleições à vista: crise - os culpados

Questões discutíveis:
Viriato, Afonso Henriques, D. João II, Salazar, entre outros terão alguma responsabilidade no que estamos a viver?
Mário Soares e Cavaco Silva (pelos anos em que ocuparam cargos de relevo) terão bastante responsabilidade no que se passa no país?
Podemos usar várias escalas, mas estas são inequívocas:

O Partido socialista está no poder desde 1995 (últimos 16 anos), com uma interrupção de 2 anos e 4 meses de Durão Barroso mais 5 meses de Santana Lopes).

Sócrates tomou posse em Março de 2005, tendo completado ontem 6 anos à frente do governo (uma maioria absoluta e uma relativa, mas comporta-se como se mandasse sozinho, não escutando o povo ou os avisos da oposição e do Presidente da República - está-lhe na "massa do sangue").

Factos:

Este governo começou demasiado tarde a resolver o problema da dívida que ele próprio criou. Todos se lembram dos discursos cor-de-rosa do PM e que o minstro da economia (o Pinho dos cornitos) disse em 2008 que a crise já tinha acabado e que agora seria só crescer.

Este governo deixou que o défice atingisse os valores brutais, tendo o ministro das finanças ficado completamente surpreendido (como se alguém neste país pudesse ter mais informações do que ele).
Este governo fomenta as parcerias público-privadas (com os seus amigos da Mota-Engil entre outros), não corta drasticamente nas mordomias (assessores, secretários, motoristas...) dos políticos, não encerra grupos de estudo, comissões e institutos que vivem dos apoios do estado (leia-se nosso) e gasta dinheiro disparatadamente como em entrevistas com o Figo, por exemplo.
Este governo está no poder porque prometeu 150 mil empregos, TGV, aeroporto e até dinheiro para o nascimento de filhos, verificando-se um aumento brutal do desemprego, elevados gastos em estudos para os mega-projectos, corte nos abonos de família, para além de redução de salários, aumentos de impostos e todas as medidas dos vários PECs. Neste momento, PEC - 4 x Povo - 0
A oposição se terá alguma culpa é por não se unir e concorrer para o superior interesse nacional.

Por tudo isto, se tivesse que atribuir uma percentagem de culpa pela actual situação a alguém, pelo menos 90% iria direitinho para um "eng" que se licenciou a um Domingo, assinou projectos de casas na C.M. da Guarda sem os ter realizado, gosta de escolher os pivôts das televisões (quando não as consegue comprar),tem o azar de ter familiares que gostavam muito que se construisse o Freeport e uns amigos a telefonarem por causa dum sucateiro com um bigodito estranho.

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