Com o FMI e outras entidades a trabalhar em Portugal, arranjando maneira de nos emprestar dinheiro a um preço mais baixo (obviamente exigindo compromissos e cortes), o governo decide dar tolerância de ponto na Quinta-feira à tarde.
O PS aproveitou para fazer campanha e mostrar aos tugas que é bonzinho, refugiando-se na tradição (como se fosse tradicional ter cortado nos salários, e meter Portugal na banca rota).
O fim-e-semana já seria anormalmente grande por ter 4 dias. Agora imaginem que são vocês que estão a emprestar dinheiro a alguém e essa pessoa em vez de trabalhar mais, resolve aproveitar e ainda se balda mais uma tarde.
Temo que grande parte dos portugueses considere normal, pois estão habituados a pedir dinheiro emprestado e passar horas nos cafés a "papar cigarros", tomar pequenos almoços ou "malhar copos", desesperando quem empresta e não vê rigor na gestão ou empenho na angariação de rendimentos, por norma através de trabalho.
Nota: devido ao problema que tive cá em casa, posso assegurar que não foi apenas a função pública que teve direito à folga, pois de seguradoras a fornecedores de vidros, passando por empresas de limpezas e de móveis de cozinha, as respostas foram sempre "Terça-feira falamos".
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