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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





13 fevereiro 2012

Ainda as refeições escolares em Coimbra

O vereador João Orvalho, da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), emitiu hoje (dia 09) uma
informação sobre as refeições escolares, onde refere a não existência de “indicadores que
evidenciem a falta de quantidade de comida ou falta de qualidade microbiológica”, baseando-se
nos “múltiplos contributos e relatórios” que têm chegado à autarquia.

João Orvalho esclarece que “as alterações logísticas de confecção ocorridas no início da
Janeiro de 2012 deram origem a ocorrências de 'falta de prato' em duas escolas, que, pela
perturbação do quotidiano escolar, se encontram sujeitas a uma penalidade contratual, cuja
proposta será analisada na reunião da CMC de 13 de Fevereiro”.

“Embora no domínio do aspecto e do paladar das refeições estejam a ser reportadas
melhorias, a CMC continuará a aprofundar a qualidade através de ajustamentos nas ementas,
considerando os contributos do serviços de monitorização do IPC (Instituto Politécnico de
Coimbra), assim como a estabilizar os processos de comunicação, marcação/desmarcação e
pagamentos com os encarregados de educação através de um novo sistema de gestão
educativa, a disponibilizar muito brevemente”, refere o autarca.

O vereador realça, ainda, “o ajustamento correctivo a que a Gertal foi instada a proceder,
especialmente no domínio das temperaturas de conservação dos alimentos a quente, tendo
aquela vindo a proceder à instalação de equipamentos de banho-maria nos refeitórios sujeitos
a maiores arrefecimentos de temperatura dos alimentos (mais de 40)”.

“Destas alterações sempre foi dado conta aos representantes dos destinatários últimos desta
acção, tendo os seus contributos, bem como os das escolas, juntas de freguesia e forças
políticas, sido incorporados na melhoria contínua do serviço que se pretende pautar pela
qualidade, cabendo, ainda, realçar a sistemática monitorização do processo por uma equipa do
IPC, a qual tem permitido introduzir correcções no processo”, garante João Orvalho.

Para o vereador, é “absolutamente compreensível” que “a qualidade do fornecimento de
refeições escolares no Município de Coimbra, adjudicado à empresa Gertal, mediante concurso
público internacional”, tenha gerado, desde o início do ano lectivo, “um escrutínio, por parte da
comunidade educativa, absolutamente compreensível, face às significativas alterações
operadas neste processo”.

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