O meu amigo Pedro Guerra que AQUI e AQUI apresentei, tem mais uma situação caricata na vida dele.
Aos 16 anos perdeu os dois membros superiores num acidente.
Retomou os estudos, licenciou-se e apesar de ter direito a uma pensão por invalidez permanente, decidiu ser produtivo, arranjou emprego e durante anos superou as dificuldades físicas, sendo um funcionário acima da média.
Claro que entretanto, quando iniciou funções foi à Segurança Social suspender a pensão de invalidez permanente.
Ou seja, o mesmo Estado que reconheceu o Pedro como válido (daí ele ter descontado como qualquer outro funcionário), não lhe reconhece o estatuto de desempregado, mas volta a ser inválido no momento de receber o que tem direito enquanto trabalhador.
Infelizmente a invalidez é de carácter permanente pois os braços não voltam a crescer, no entanto, como este campeão resolveu não viver de subsídios e preferiu trabalhar, vê agora um tal de "sistema" ficar-lhe com cerca de 200 euros mensais (a diferença entre o subsídio de desemprego a que teria direito e a pensão de invalidez que lhe irão dar).
Aos 16 anos perdeu os dois membros superiores num acidente.
Retomou os estudos, licenciou-se e apesar de ter direito a uma pensão por invalidez permanente, decidiu ser produtivo, arranjou emprego e durante anos superou as dificuldades físicas, sendo um funcionário acima da média.
Claro que entretanto, quando iniciou funções foi à Segurança Social suspender a pensão de invalidez permanente.
Com o terminar do contrato, ficou desempregado e recorreu ao Centro de Emprego, onde agora viu ser-lhe negado o subsídio de desemprego, não tendo direito a tal por se encontrar "afecto" a uma pensão de invalidez permanente.
Ou seja, o mesmo Estado que reconheceu o Pedro como válido (daí ele ter descontado como qualquer outro funcionário), não lhe reconhece o estatuto de desempregado, mas volta a ser inválido no momento de receber o que tem direito enquanto trabalhador.
Infelizmente a invalidez é de carácter permanente pois os braços não voltam a crescer, no entanto, como este campeão resolveu não viver de subsídios e preferiu trabalhar, vê agora um tal de "sistema" ficar-lhe com cerca de 200 euros mensais (a diferença entre o subsídio de desemprego a que teria direito e a pensão de invalidez que lhe irão dar).
Ou seja, premeia-se a "subsidiodependência" em desabono de quem se esforça por ajudar o país e sentir-se útil (empreguei a palavra útil porque válido ele é mesmo quando está a dormir).
Haja quem pegue nesta situação e reponha a justiça rapidamente, pois exemplos destes não são muitos em Portugal e deparam-se com dificuldades acrescidas a todo o momento.
Força "Petrov"!!!
P.S. - há ainda a agravante do processo para nova pensão de invalidez demorar vários meses (juntas médicas, etc...) e até lá o rapaz nem braços tem para ir apanhar fruta ou roubar uma galinha.
Haja quem pegue nesta situação e reponha a justiça rapidamente, pois exemplos destes não são muitos em Portugal e deparam-se com dificuldades acrescidas a todo o momento.
Força "Petrov"!!!
P.S. - há ainda a agravante do processo para nova pensão de invalidez demorar vários meses (juntas médicas, etc...) e até lá o rapaz nem braços tem para ir apanhar fruta ou roubar uma galinha.
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