A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





03 setembro 2012

Agora que a Festa de 2012 terminou...

... Começo por dar os parabéns à Comissão 2012 que certamente deu o seu melhor e fez uma festa muito digna!!!
 
Agora o outro assunto (sobre o qual já tive oportunidade de trocar ideias com responsáveis)...

O ano passado, na chegada do sírio (Bandeira) à capela da Nª Srª da Nazaré, a filarmónica de Taveiro (FUT) estava caladinha no momento mais alto da Festa. 

Sim, a saída da Igreja de Stª Cruz, o encontro das bandeiras no "rossio dos Casais", os cumprimentos da praxe em Taveiro (apesar das intermitências) ou a entrada na Igreja Matriz de Ribeira de Frades são momentos marcantes, mas o único monumento que a freguesia tem em Honra da Nª Srª da Nazaré é a sua capela (aliás, o padroeiro da paróquia é o S. Miguel), daí que o toque dos sinos, as promessas e muito do simbolismo do percurso se concentre ali mesmo. É lá que é celebrado o Terço ou anunciada a partida de novo para Coimbra. Enfim, é na capela com o nome da Santa que o cortejo atinge o seu auge.

Eu, que não gosto de mandar recados, fui primeiro falar com um elemento da banda, explicando que independentemente do cansaço dos músicos (foi o que me alegaram), era imperioso que o silêncio fosse quebrado e a filarmónica deveria tocar.

Como insisti, disseram para falar com o maestro (regente). Fi-lo!

Como se sentiu pressionado, mas claramente contrariado, resolveu dar indicações aos músicos para tocarem uma música que parecia digna de um funeral (qual marcha fúnebre de Chopin). Ou seja, mostrou azedume ao receber indicações e falta de conhecimento (se tivesse perguntado a quem de direito, podiam ter-lhe explicado que ali teria que tocar - e não debaixo na ponte da Auto-estrada, à sombrinha...).

Mas isso foi o ano passado. Pois este ano, tocaram à capela (não à capella). De resto, como é visível nesta foto, os músicos tocaram, já o tal maestro (regente), parecia estar a fazer um frete daqueles...


Reparem no ar de enfado que o maestro (ou regente) demonstra enquanto os músicos estão com os instrumentos na boca.Acham que isto é postura de quem está à frente de uma Filarmónica secular, na festa da terra vizinha (com muitos sócios da banda), aliás, uma das maiores da margem esquerda do concelho de Coimbra (e certamente uma das maiores onde a FUT vai anualmente)?

P.S. - se há guerrilhas internas na Filarmónica, os clientes (comissão de festas) e os ribeirenses em geral, não terão culpa disso e pagam um serviço que se quer digno, profissional e respeitador.

Nota: estou à vontade para opinar, pois não conheço o maestro (regente?) em questão. Mas, seja este ou outro, o que está em causa é a atitude (ou a falta de postura).

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