A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





03 janeiro 2014

Da diáspora...

De França à Alemanha, de Inglaterra a Macau, de Angola a Moçambique, da Arábia a...

Esta é apenas uma parte da malta ribeirense (aproximadamente com a minha idade) que anda espalhada pelo mundo, a tentar ganhar a vida.

Há muitos outros (Joca Ramalho, Mara Romeiro, Ana Sofia, etc. e tantos com mais idade  no Canadá e noutras paragens).

Também os meus meninos estão "espalhados" por Suíça, Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, etc...

Claro que há vantagens, mas bom mesmo era Portugal oferecer-lhes condições de vida semelhantes e ainda poderem comer bacalhau, beber vinho alentejano e estar com a família.

2 comentários:

Super-febras disse...

Joao Pedro

Por mim e com toda a certeza, a mesma opiniao sera compartilhada por todos os nossos patricios em especial os que sao o Barro do nosso Barro e que pelas mais diversas razoes lavram, constroiem, empilham, empacotam, lavam, limpam, ensinam, estudam, cuidam, tratam, conduzem, pilotam, navegam, tocam, cantam, lideram, analisam, descobrem, leccionam, entre as muitas profissões ou disciplinas que por aqui, por vezes tão longe, nos proporcionam o Pão Nosso de Cada Dia, o meu, o nosso muito obrigado.
Muito obrigado por nos não esqueceres, por nos fazeres sentir que entendes o nosso "porquê longe", "porquê ausente", "porquê só, saudosos e tristes".
Muito obrigado por ternamente nos lembrares e publicamente o fazeres dedicando-nos este espaço no teu bem concebido "Blog". Ser emigrante, ser Português e pior ainda ser-se Ribeirense pelo mundo fora é também, especialmente em espírito e na dor que ao partir e enquanto ausentes todos sentimos na alma , ser "Enclavado". O fado de pertencermos a quem não devemos.
É em teu nome e em nome dos que como tu não se esquecem de nós, que eu, os mais Ribeirenses enfim os emigrantes Portugueses, nas nossas casas manteremos com toda a certeza, o pão e o vinho sobre a mesa. É claro, fica-nos bem.

Um muito obrigado e um grande abraço, tão grande que fosse capaz de abraçar a nossa Amoreira.

Álvaro José


JPG disse...

Caro Álvaro, faço-o com todo o gosto e porque me dá prazer.

Fico contente por saber que a malta que está longe recebe um "mimo" quando por aqui passa.

Que seja um pouco da nossa Terra, pois então!

Abraço!