A nossa realidade

Centros educativos sem vagas para jovens condenados

(Pelo menos dois menores esperam em casa até poderem cumprir pena)

A notícia aparece AQUI, mas não é novidade, pois bem perto de nós, alguns que foram condenados por atear fogo e outros por delitos relacionados com furtos e até posse de droga, continuam a juntar-se (formando autênticos "gangues" - de resto, como gostam de ser tratados) em grupos de 8 ou mais rapazes e raparigas, vagueando pelas ruas de madrugada.

Não estou a falar de Lisboa ou Baixa de Coimbra que seja, refiro-me a S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades (atrás da escola primária, por exemplo - junto ao túnel).

Para maior infelicidade, alguns estão à guarda do Estado, nomeadamente em instituições que supostamente assumem proteger e educar.

P.S. - pessoalmente (e a nível particular) pouco ou nada posso fazer, pois não reconhecendo preparação e competência à direção e praticamente sem poder exercer a "magistratura de influência" junto dos "meus" - leia-se os que conheci - porque a esmagadora maioria já se autonomizou e os que ainda restam não têm poder ou carisma capaz de o fazer, resta-me alertar a opinião pública e caso tenha conhecimento de alguma situação grave, as autoridades competentes.

Nota: ontem mesmo numa longa e informal conversa com um estudioso e director técnico de uma instituição, trocámos opiniões e sentimos que ninguém nos ouve (refiro-me a quem se dedica séria e dedicadamente há muitos anos a estes meninos/homens) e por muito que nos esforcemos, deixamos muitos para trás, pois o "sistema" não faculta a evolução necessária.