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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





07 setembro 2014

Da presunção de inocência...

Quando era miúdo pensava que para se ir preso bastava aparecer um polícia. Hoje sei que isso, no máximo, corresponde a detenção.

Depois pensava que para se ir preso, bastava que a sentença de um tribunal declarasse prisão efectiva. Estava enganado, a leitura do acórdão (designação correcta), dá margem para os recursos.

Continuo a pensar que a presunção de inocência só tem lugar até que um tribunal se pronuncie em sentido contrário, ou seja, declarando culpado.

Ao continuarem em liberdade, mesmo após um tribunal os julgar e condenar a prisão efectiva, quanto a mim, estão a dar mais credibilidade aos condenados do que aos juízes que deliberaram.

Aguardavam presos e caso quisessem recorrer, estavam no seu direito, mas não se fazia "tábua rasa" do tribunal de primeira instância.

2 comentários:

JPG disse...

Vara diz que ficou em choque!!!

É o que ele diz e eu percebo. Não há direito que, após tanta impunidade, agora aconteça uma coisa destas e ainda seja preciso andar a fazer recursos e arrastar a coisa mais uns anos.

Já quanto a Sá Fernandes – o único vulto capaz de fazer frente a Marinho Pinto em matéria de disparatanço pseudo-justicialista – consegue desacreditar cada causa dele que até pode ser justa com este hábito de ir a todas.

Eu sei que os advogados dizem que todos têm direito à sua defesa, mas de tanto defender robalos, ficamos sem saber se em outros casos não anda apenas armado em carapau de corrida.

Super-febras disse...

João Pedro

A lei deve ser cumprida. Se está mál deve ser mudada.
E como nos é sabido ela em Portugal tem um olho destapado e a balança só serve para pesar sardinha ordinária, no prato não cabem nem robalos muito menos presuntos adiposos!
A tratantada em S. Bento e os trampolineiros que para lá querem ir não lhe mudarão nem uma letra a nao ser em hábil defesa dos próprios interesses.
Estou ciente que por muito que se melhore a economia, se criem postos de trabalho e muito brilhem os astros , sem justiça nada mudará e na contingência de algumas varejas mudarem a merda será sempre a mesma!
Enfim como diz um amigo meu de Larinho, Moncorvo, terra do já falecido Cabo Elias, somos uma cambada de patos bravos!

Um abraço
Álvaro José