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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





26 agosto 2015

Hoje...

O campeonato russo é forte! Nos últimos anos o dinheiro vindo sabe-se lá de onde, tem conseguido que alguns treinadores promissores (André Villas-Boas), internacionais portugueses (Hugo Almeida, Neto ou Danny, Miguel Veloso), ou alguns dos melhores jogadores da nossa Liga (Javi Garcia, Hulk, Garay, Witsel) para lá vão jogar.

Mas também lá jogam os internacionais russos, cuja seleção está sempre num nível elevado, ou outras vedetas como Ansaldi, Willian, Criscito ou Doumbia.

O CSKA lidera o campeonato com 6 vitórias em 6 jogos. Na anterior pré-eliminatória da Liga dos Campeões, eliminou o Sparta de Praga.

Ou seja, em 9 jogos oficiais, tem uma derrota, precisamente com o Sporting.

Por tudo isto, mesmo sem pensar nas ausências por lesão de 3 titulares (William Carvalho, Jefferson e Ewerton), acho pouco provável que a bem organizada e mais rotinada líder do campeonato russo se deixe bater em sua casa.

Basta marcar um golo e a eliminatória fica a seu favor. Ou seja, o lance em que o defesa central tirou a bola com a mão quando Slimani se preparava para cabecear (provavelmente marcaria golo), pode fazer toda a diferença.

Não me refiro apenas à eliminatória mas a tudo o que vem por acréscimo.

Se o Sporting entrar na fase de grupos, 14 milhões dão para um ou outro reforço.

Mas... caso não aconteça (como prevejo), a mão marota pode valer 14 milhões e a venda de algum jogador fundamental, o que será prejudicial para as competições internas.

Não acreditando em teorias da conspiração, o facto de «Collina não gostou que Proença fosse apoiado por clubes que defendem sorteio» pode ser uma vingança...

Que passem, mas se não o fizerem, dado o equilíbrio entre as duas equipas, que seja por uma diferença grande, pois caso contrário, uma vez mais um erro clamoroso de arbitragem decide o futuro de uma época.

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