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«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





20 setembro 2015

O que eu penso dos refugiados...


Um pouco farto de atitudes insensíveis, levadas por impulsos do momento, mesmo de quem tem acesso a informação mais abrangente que não seja recolhida em sites de origem duvidosa...

Acredito que haja motivos para recear infiltrados, mas achar que receber desesperados (quando a ONU patrocina maioritariamente) é retirar apoio aos portugueses necessitados, quando alguns destes teimam em não querer sair das ruas...

Os portugueses têm tradição em tentar fugir ao cumprimento das regras, mas agora mostram-se muito preocupados que um "grupo de selvagens" consiga ainda infringir mais normas de civismo do que nós.
"Aqui quem rega com gasolina, esfaqueia, abate a tiro ou abusa sexualmente das nossas mulheres, ex-mulheres, filhas, netas ou vizinhas, somos nós!!!"

Os portugueses têm tradição em acolher e em ser acolhidos noutras paragens. Lembremos crises humanitárias anteriores como a guerra dos Balcãs, onde kosovares e outros povos rumaram ao nosso país, não vindo daí mal ao mundo.

Recordemos que dos 1.500 previstos, cerca de 1000 são crianças, 300 são mulheres e apenas 200 homens adultos. Portugal tem 308 concelhos, ou seja, a probabilidade de se cruzarem com estes desgraçados é pouca.

Humanismo precisa-se!!!

Este vídeo ajuda a entender...

Relembro que a Turquia já acolheu 800 mil, o Líbano 1,2 milhões e a Jordânia 600 mil — Estados com fronteiras directas com a Síria — já receberam um número elevado de refugiados do conflito sírio, o mesmo não se pode dizer da Arábia Saudita, Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Kuwait, Omã e Bahrein. 

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