Entrou em 5 eleições, tendo vencido todas: 1 maioria relativa, 2 maiorias absolutas e 2 vitórias à 1ª volta (nas presidenciais).
Portanto, de maiorias percebe ele e que se saiba não foram os cães que votaram nele, foram as pessoas!!!
As mesmas pessoas que esperavam dele exactamente o que fez ontem (por isso o elegeram). Sabemos como pensa e o que dele esperamos (quer se goste ou não, é assim!) Não engana, ao contrário de outros políticos que quando perdem não se demitem, ou outros que mesmo agradando apenas a 10% dos eleitores, acham que devem impor as suas ideias ao país.
O que ele fez:
- Indigita Passos Coelho como PM.- Passa um atestado de irresponsabilidade ao PS.
- Recusa por completo um governo que inclua a esquerda radical.
- Passa a batata quente ao parlamento.
- Fica a dúvida do que acontecerá se a AR chumbar o programa da coligação (a hipótese mais provável), tendo em conta que, neste momento, os seus poderes – os do PR – estão limitados.
Já se viu que a esquerda radical se vendeu (vamos saber a que preço) a quem tanto atacou na campanha eleitoral (e não só).
Já se viu que a responsabilidade e decência do "Chamuças" estão ao nível de invertebrados.
Resta saber como vão reagir os deputados socialistas...
Bastam "meia-dúzia" para que a estratégia caia. Se 8 votarem contra a iniciativa que visa derrubar o governo, ou (se não quiserem ir frontalmente contra tal estratégia), 15 deputados se abstiverem, o governo sobrevive.
Quando votamos em eleições legislativas, elegemos deputados. No distrito de Coimbra, por exemplo, todos os votos na CDU, PAN, Livre, etc... foram para o lixo, pois não elegeram qualquer deputado.
Helena Freitas foi a cabeça de lista pelo PS e já manifestou ser contra a estratégia de Costa. Vamos ver se leva essa posição até ao fim e quantos mais a acompanham...
Quanto ao PSD/CDS, resta-lhe apresentar um programa de governo fiel ao que foi sufragado, com mais algumas medidas de âmbito social, para tentar convencer alguns deputados que votem em consciência e não com umas palas nos olhos.
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