A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





20 outubro 2015

Disseram-me um dia...

... que tenho o dom de fazer com que as pessoas se sintam especiais.

Mas cada um de nós é realmente especial!!!

É especial para o seu pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã...

E se também o for para o seu colega, vizinho ou professor???

Há muitos colegas, muitos vizinhos e muitos alunos, mas os meus são especiais por serem meus! Tal como a rosa do "Principezinho"! Só temos que cuidar dela.

Ontem senti-em especial. Aliás, ainda me sinto...

Acordar com um rapazito ensonado a entregar um desenho e uma mensagem "para o melhor papá do mundo", deixa qualquer um cheio de energia.

Mas terminar o dia, após muitas manifestações de carinho, onde cada uma me arrancou um sorriso por me recordar de um ou outro episódio com o(a) autor(a), a ler mensagens que chegaram das mais variadas formas... 

Foram mesmo muitas e cada uma com um lugar especial, mas fica a única escrita por uma pessoa que nunca conheci.

«Feliz Aniversário!!! A pessoas como o João só posso desejar o melhor que a vida possa oferecer. Mesmo não o conhecendo, consigo sentir através dos meus irmãos de coração tudo aquilo que representa a cada um deles. Tenho pena de não ter passado na minha altura. O mundo precisa de pessoas, que marcam diferença. Que consigam transbordar de amor incondicional pelo próximo. Porque nem todos temos a sorte de ter um lar como manda a lei da vida. Mas depois existem estas pessoas como o João, que nos fazem acreditar. São pessoas assim, assim tão preocupadas, assim tão amigas, assim tão próximas, assim tão humanas. Muitas Felicidades !!! Beijinhos Cláudia e Noa»

P.S: - a Noa é a filhota. 

Mas também me senti muito bem por (graças a telefonemas a parabenizar-me) ter percebido que dois manos se amam e se preocupam um com o outro, embora durante anos tivesse repetidamente insistido que falassem do outro como "o meu irmão" e não pelo nome.

De manhã, o mais novo ligou e aproveitou para me pedir que convencesse o irmão a ter juízo e a pensar na vida e no futuro. À tarde, ligou o mais velho e pediu-me que "visto o irmão me dar ouvidos" lhe fizesse ver que o melhor seria seguir um determinado rumo, pois era o melhor para a sua vida futura.

Pode parecer confuso, pois não dou pormenores, mas garanto-vos que quando desliguei o telemóvel e entrei na padaria, a minha felicidade rasava-me os olhos.

É caso para dizer...

"Valeu a pena, mesmo que o fim da história seja aqui!"

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