A enclavar desde 2005

«São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim, porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de se não conformarem.»
Professor Agostinho da Silva





07 outubro 2015

Do 5 de Outubro...

O feriado que se comemorava referia-se ao acontecimento de 1910, onde a Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, vitoriosa na madrugada do dia 5 de outubro, que destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.

Não podemos esquecer que para que tal fosse possível, 2 anos antes houve um regicídio, onde juntamente com o rei, assassinaram o príncipe herdeiro.

Daí para cá deixámos de ter dinastias, embora alguns clãs se esqueçam disso (Soares, Barroso, Barbosa de Melo...) e a figura maior passou a ser o Presidente da República.

Mas não nos esqueçamos que o regime republicano permitiu 44 anos de ditadura... além de outras "maldades" que os governantes nos têm imposto.

Quanto ao outro 5 de Outubro, o tal que não se comemora e devia ser o dia de Portugal...

O Tratado de Zamora foi um diploma resultante da conferência de paz entre D. Afonso Henriques e seu primo, Afonso VII de Leão e Castela. Celebrado a 5 de outubro de 1143, esta é considerada como a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.


Curiosamente, ou não, comemora-se o fim da monarquia e não o seu início, que coincidiu com a fundação de Portugal. 

Salazar deu especial ênfase ao dia 10 de Junho, chamava-lhe "dia da raça", já Soares sempre puxou pelo 5 de Outubro, pois afirmava-se republicano.

Moral da história... para mim, 5 de Outubro faz sentido comemorar quando associado à fundação de Portugal em 1143.





1 comentário:

Super-febras disse...

Não percas o teu tempo. São coisas do passado que não valem a pena recordar. Que valor pode ter uma data que nos faz a nação mais antiga da Europa Ocidental. Isso só iria provocar inveja às outras nações e fazer subir os juros.